Nesta quarta-feira (8 de janeiro de 2025), o governo federal organizou um ato na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para marcar dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes, ocorridos em 2023. O evento, que tinha como objetivo reforçar a memória democrática, contou com a presença de lideranças políticas e culturais, mas atraiu apenas cerca de 1.200 pessoas, segundo estimativas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou destacando a importância de se evitar novos episódios de violência política e enfatizou a defesa da democracia. Já a primeira-dama, Janja Lula da Silva, abriu o evento com um discurso em que afirmou que "o ódio tentou sufocar a esperança", destacando os esforços para restaurar as obras de arte danificadas durante as invasões.
Apesar da relevância simbólica da data, a baixa adesão popular levantou questionamentos sobre o engajamento do público em atos governamentais. Especialistas sugerem que a desmobilização política pós-eleitoral, a falta de ampla divulgação e o desgaste da polarização podem ter contribuído para o resultado.
O contraste é notável quando comparado a outros eventos políticos ou cívicos, evidenciando um desafio ao governo federal em manter um diálogo direto e ativo com a sociedade civil. A capacidade de mobilizar a população reflete a força e o respaldo popular das ações governamentais e, consequentemente, a legitimidade de seus projetos.
O evento também serve como um lembrete de que a defesa da democracia exige participação ativa e vigilância constante, seja por parte dos cidadãos, seja pelas autoridades. No entanto, para que isso aconteça, é necessário reconectar-se com a população, fortalecendo a comunicação e os valores democráticos de forma acessível a todos.
Fonte. Poder 360
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